quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Curiosidade

Fonte: http://www.revistaturismo.com.br/pesquisas/auto-define.htm

A Revista Turismo realizou no mês de maio a seguinte pesquisa para seus visitantes "Você se auto define um turista...?". Durante todo o mês a enquete esteve disponível no site e 955 pessoas responderam à pergunta através de 7 opções : "Curioso, Tranquilo, Ecológico, Festeiro, Aventureiro e Esportista".

O mais interessante é que a vencedora foi a opção "curioso", que atingiu a marca de 364 votos com 38,12% dos votantes da enquete. Com este resultado podemos dizer que o nível cultural dos turistas brasileiros é alto, ou simplesmente que, a maioria das pessoas se interessa pelas informações adquiridas, troca de conhecimentos e se preocupa em expandir seus horizontes. Isto é muito bom se tratando de um país onde a educação não é muito bem desenvolvida.

Em segundo lugar, a opção escolhida foi "tranqüilo" com 201 votos e 21,05% da preferência do internauta. A opção "ecológico foi a terceira mais bem votada atingindo a marca de 110 votos o que corresponde a 11,52% do universo de pessoas participantes da votação. A opção "festeiro" foi a quarta com 107 votos. Em quinto lugar a opção "aventureiro" teve 107 votos, 11,20% da preferência. Em ultimo lugar ficou a opção"esportista" que obteve a votação de apenas 30 pessoas. A votação neste item foi tão baixa que ficou abaixo de "outros" opção colocada para as pessoas que não se encaixam em nenhuma opção disponível.

O mais interessante desta enquete é informar a nós, futuros turismólogos, que a atividade turistica pode ser vivenciada por diversos públicos, independente de escolaridade, classe social ou faixa etária, o importante é viajar e se sentir realizado.

"Turismo, pratique esta idéia, mas com responsabilidade"!!!

[P03] Projeto VEM promove o turismo responsável na Ilha de Marajó


Conhecer uma ilha mágica onde tribos indígenas viveram e só deixaram alguns artesanatos como prova, onde quase todo dia tem um arco-íris e onde há mais búfalos do que gente é muito interessante. Por sua vez, ficar um tempo em uma comunidade, vivendo com os pescadores e conhecendo um pouco mais da sua cultura é um diferencial oferecido pela comunidade da Vila do Pesqueiro, na Ilha de Marajó (PA), dentro de um projeto chamado VEM – Viagem Encontrando Marajó.
Distante 3h30 de barco de Belém do Pará, a Ilha de Marajó é maior do que a Inglaterra e é banhada pelo mar ao Norte e por uma série de rios ao Sul. Assim, a Vila do Pesqueiro reúne as riquezas da fauna e flora amazônica, com praias de areia branca.
Com esse potencial turístico, os quase 400 moradores se uniram e decidiram receber grupos de até 10 pessoas, tratá-los como reis e em troca criar uma fonte de renda com o turismo sustentável. Sem hotéis na vila, o turista fica hospedado nas casas dos próprios moradores.

O projeto:


A Vila do Pesqueiro, comunidade tradicional marajoara, não se beneficiava com o fluxo turístico ocorrido na praia. Então, o cartão postal tradicional da ilha decidiu deixar de ser apenas um passeio de uma tarde e está se capacitando para atrair turistas, principalmente pessoas descoladas que valorizem a cultura local e o desenvolvimento do turismo consciente e integrado.
O projeto criado pela comunidade, liderado pela Associação das Mulheres do Pesqueiro, com apoio de Maria Tereza Junqueira, quer profissionalizar o serviço turístico e gerar renda.
Além dos preços dos serviços, como hospedagem, passeios e refeições, uma taxa de R$ 70 é cobrada do visitante. A idéia é com o tempo investir os recursos dessa taxa construir uma pousada comunitária. Dos habitantes, menos de 10% é assalariado. A maioria vive da pesca, que já não está rendendo muito. Por isso, o investimento no turismo. De olho na profissionalização e melhoria dos serviços prestados, as mulheres da associação fizeram acordos de capacitação junto ao Sebrae.
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Notícia publicada em 8 de Setembro de 2007. Disponível na íntegra em:
http://www.turismoresponsavel.tur.br/noticia-viagem-turismo-meio-ambiente-1471.html

Análise:

A notícia fala sobre o turismo sustentável que passou a ser desenvolvido em uma pequena vila na Ilha de Marajó (PA). Entretanto, o mais interessante é que a inserção da atividade foi elaborada pela própria comunidade que criou uma associação de moradores interessados em promover a visitação de turistas, sem descaracterizar sua cultura e sem adequar a vila para a visitação.

A verdade é que para uma atividade como o turismo se desenvolver em uma região onde já existe uma outra atividade, como é o caso da pesca na Vila do Pesqueiro, é necessário que tal iniciativa parta dos próprios moradores e, principalmente, que estes tenham a noção de que é o turista / visitante, que tem que se adaptar ao local, e não o contrário.


Proposição:

Existem hoje, milhares de comunidades que, assim como a Vila do Pesqueiro, não consegue mais se manter e dar boas condições de vida aos moradores, apenas com as atividades já desenvolvidas há anos, como é o caso da pesca, agricultura, etc.

Assim, a atividade turística se caracteriza como uma fonte de renda extra para a comunidade e uma forma de valorização da cultura e das belezas locais. Entretanto, para que esta atividade seja desenvolvida de forma sustentável, é necessário que haja planejamento e, principalmente, que a comunidade local esteja ciente dos benefícios e dos malefícios gerados pela inserção do turismo.

Portanto, seria interessante que comunidades como esta, interessadas no desenvolvimento do turismo como atividade secundária, juntamente com o apoio de instituições como o Sebrae, Emater, Secretaria de Turismo do Estado, entre outros, promovessem a criação de associações de moradores, capaz de desenvolver projetos para a conscientização da comunidade local sobre a atividade turística e suas vantagens e, principalmente, disponibilizar-lhes capacitação profissional.

Desta forma, a associação, seria responsável pela criação de roteiros, escolha da hospedagem (na casa dos prõprios moradores) e da gastronomia que seria oferecida aos turistas, de maneira a adequar o passeio destes ao cotidiano e às condições da comunidade.

Tal iniciativa seria até mesmo uma forma de atrair visitantes, que já não consideram interessante aqueles pacotes com hospedagem em hotéis requintados de frente para o mar, se interessando portanto, na valorização da cultura e do contato direto com os modos de vida da comunidade local, aumentando o periodo de estada destes e promovendo assim, a sustentabilidade da atividade turistica.de forma consciente e integrada.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

[P02] Trabalho com a juventude rural



Entre os muitos motivos para a migração dos jovens de comunidades rurais para os grandes centros urbanos está sem dúvida a falta de perspectivas de trabalho que, por sua vez, é fruto de variáveis como a falta de políticas públicas focadas nesse segmento da população rural. O resultado é que esses jovens, que não encontram perspectivas de melhoria de vida no meio rural, migram sem as condições adequadas para se estabelecerem profissionalmente nos meios urbanos, agravando ainda mais a desigualdade social que é um dos maiores desafios do País.
É neste contexto que a Emater iniciou, neste ano, um trabalho específico com a juventude rural, em todo o Estado. Não há ainda um programa estruturado, explica a coordenadora dos trabalhos Lázara Alves Rezende, “pois a idéia é construí-lo com a participação dos jovens, e não um programa que lhes chegue pronto e acabado”.
Em 2007, acrescenta Lazara Rezende, a prioridade passa a ser a formatação do programa. “Desta primeira fase, já tivemos uma certeza há uma energia enorme nos jovens do meio rural, há uma vontade de participar, de criar perspectivas de trabalho e renda, uma imensa energia para a transformação das atuais condições em que se encontram”.
A Emater tem uma história de trabalho com a juventude rural. Os tempos e os desafios evidentemente são outros, mas a Extensão Rural e os jovens saberão superá-los, na perspectiva do desenvolvimento rural sustentável”, conclui a coordenadora da Emater-MG.

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Notícia de Dezembro de 2006 do jornal da Emater - MG, disponível na íntegra em:

Análise

Como se vê na reportagem, o Intuito da Emater – MG é fazer com que os jovens das comunidades rurais não abandonem seu meio e sua cultura por condições de vida e de trabalho melhores que, para eles, somente são oferecidos no meio urbano. Na verdade, o campo é capaz de suprir as necessidades (trabalho, alimento e capacitação profissional) da comunidade local, desde que bem aproveitado.

Assim, algumas das estratégias adotadas para mudar a visão da comunidade local em relação ao meio em que estão inseridos, é através de projetos e programas voltados para estes grupos, privilegiando a participação dos moradores, fortalecendo ou mesmo resgatando seus direitos de cidadania e, principalmente incentivando-os na busca pela melhoria da qualidade de vida no campo.

Proposição

Como muitas vezes desconhecido pela própria comunidade local, o meio rural tem muito a oferecer aos moradores, como: emprego, renda, alimentação, entre outros. De acordo com o Conselho Mundial de Viagens e Turismo, o setor com maior participação no PIB é o Turismo Rural.

A necessidade de viajar, principalmente por parte dos cidadãos urbanos, tem seguido uma tendência de crescimento. Cada vez mais as pessoas residentes nos grandes centros vêem-se em situação de extremo desconforto, seja pela falta de espaço, poluição ou excesso de trabalho. E assim, o stress resultante, impulsiona esses cidadãos a procurarem locais mais tranqüilos, como sítios e fazendas.

Portanto, uma das opções para quem vive neste espaço é a inserção da atividade turística às atividades desenvolvidas no campo (como a criação de gado, agricultura, ou até mesmo, produção artesanal de produtos da roça – cachaça, doces e queijos) possibilitando ao proprietário rural uma diversificação de sua renda.

Desta forma, com o objetivo de promover o desenvolvimento do turismo rural sustentável, seria interessante que fossem implantados no meio rural projetos e programas de capacitação sobre turismo rural para pequenos proprietários rurais e jovens da comunidade local. Os recursos necessários para a implantação do programa seriam disponibilizados pela prefeitura, juntamente com empresas privadas da própria comunidade, onde todos se beneficiariam com o desenvolvimento da atividade turística.

O programa elaborado permitiria aos agricultores entender o conceito de turismo rural e suas múltiplas possibilidades, conhecimentos básicos para elaboração de projetos de implantação de empreendimentos de turismo rural e principalmente, suporte para a definição do produto turístico, de acordo com a oferta da propriedade rural, tornando-os pequenos empresários. Além disso, possibilitaria aos jovens maior diversificação de trabalho e renda através de cursos de capacitação com mecanismos de administração e marketing, noções sobre a qualidade no atendimento e os aspectos operacionais da atividade turística. Desta forma, fazendo com que todos tivessem participação na inserção da atividade.

Assim, o turismo rural torna-se uma realidade que, quando bem planejada e assessorada por profissionais competentes, e implantada por proprietários empreendedores, pode ser uma importante forma de diversificação de renda na propriedade rural.





terça-feira, 4 de setembro de 2007

[P01] Aquecimento Global e suas consequências





Os efeitos do Aquecimento Global sobre as paisagens da Terra, principalmente sobre as regiões litorâneas, já são visíveis, provocando alterações nos mapas, segundo cartógrafos que elaboram uma referência mundial sobre o Atlas.
Por ocasião da publicação nesta segunda-feira do "Atlas completo do mundo Times" 2007, seus autores informaram ter tido que redesenhar rios e mudar de classificação algumas regiões em relação à última edição de 2003.
"Podemos literalmente ver os desastres ambientais acontecerem diante de nossos olhos.
Acreditamos verdadeiramente que, em um futuro próximo, famosas paisagens desaparecerão para sempre", afirmou Mick Ashworth, redator chefe do Atlas.
A primeira edição do Atlas, publicada pela primeira vez em 1895, passou por mais de 20.000 atualizações até os dias atuais, e onde isso vai parar?
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Notícia do dia 03/09/2007 - Disponível na íntegra em:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u325326.shtml

Análise

Há décadas, pesquisadores já alertavam que o planeta sentiria no futuro o impacto do descuido do homem com o ambiente. Na virada do milênio, os avisos já não eram mais necessários – as catástrofes causadas pelo aquecimento global se tornaram realidades presentes em todos os continentes do mundo. O desafios passaram a ser dois: se adaptar à iminência de novos e mais dramáticos desastres naturais; e buscar soluções para amenizar o impacto do fenômeno.

E, o que representava apenas uma hipótese, hoje tornou-se uma realidade. O último século foi o mais quente do milênio e a última década, a mais tórrida em 100 anos.

A verdade é que as estatíticas e dados nos assustam, afinal nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos, mas ainda assim, a tendência é que estes impactos sejam cada vez maiores.

Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento de poluentes, principalmente de gases derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, gás carbônico e monóxido de carbono, principalmente) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Além disso, o desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Assim, os raios do sol que atingem o solo e irradiam calor na atmosferanão se dispersão devido a esta camada de poluentes e o resultado é o aumento da temperatura global.

Muitas campanhas são utilizadas para conscientizar as pessoas sobre o Aquecimento Global e suas consequências, mas será que isso é o bastante?

Proposição

É fato que o aquecimento global não será contido apenas com as reportagens de noticiários, palestras e campanhas sobre o tema, apesar de serem bons pontos de partida para balizar as ações e atentar a nação a tomar providências. Em linhas gerais, se o homem causou o problema, pode também resolvê-lo através de opções sérias e sensatas que deveremos adotar para enfrentar o impacto do aquecimento global e manter a temperatura sob controle.

Entretanto, para a obtenção de resultados significativos, o esforço de redução da poluição precisa ser global. Algumas alternativas já foram adotadas, mas o que se vê não são os melhores reultados, como por exemplo, o fracasso do Tratado de Kioto, ao qual os Estados Unidos - maiores emissores de CO2 do mundo, não aderiram, afirmando que prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.

Assim, entre tantas tentativas, talvez uma ainda seja o inicio da solução para os nossos atuais e futuros problemas relacionados ao aquecimento global, o Compromisso Social dentro da Gestão Empresarial, isto implica em projetos desenvolvidos em grandes empresas (muitas vezes poluidoras ambientais) para a realização de "negócios mais sustentáveis", ou seja, que passam a aliar a rentabilidade à preservação do meio ambiente. Assim, além de contribuir para a minimização de impactos ambientais, a empresa ainda se isenta de alguns impostos e consegue financiamentos com mais facilidade ao participar destes projetos.

Para maiores informações: existem livros que mostram como o interesse em participar de campanhas como esta passou de "um diferencial competitivo para uma questão de sobrevivência das empresas" como o livro: COMPROMISSO SOCIAL E GESTÃO EMPRESARIAL (De acordo com relatos dos escritores, as companhias precisam mudar a sua forma de atuar e serem mais participativas na sociedade, até mesmo para alterar a maneira como são vistas. Segundo pesquisa que consta no livro, 72% do americanos dizem que as empresas têm poder demais. Além disso, nove em cada dez pessoas - segundo pesquisa com 4.000 entrevistados na Europa - comprariam algum produto de uma companhia que amparasse iniciativas para melhorar a sociedade). http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u1633.shtml

E ainda, o "Manual de Negócios Sustentáveis" que traz idéias práticas, elaboradas a partir de casos reais, que mostram como desenvolver um plano de negócio sustentável, onde buscar financiamento e como adquirir vantagem competitiva. http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u301420.shtml